Volvidos cerca de um mês desde a inauguração do novo Complexo de Produção de Gasolina da Refinaria de Luanda, a unidade está a trabalhar, a todo combustível, para aumentar a capacidade de entrega ao mercado, de 15% para cerca de 45% das necessidades atuais, o que representa uma diminuição significativa da importação de combustíveis e a consequente poupança anual de, aproximadamente, 300 milhões de dólares americanos.
A constatação foi feita pelos órgãos de imprensa que estiveram no local, hoje, e ficaram deslumbrados com a estrutura que lhes abriu as portas, para uma visita de acompanhamento das operações, onde tiveram a oportunidade de efectuar questões para esclarecimento do público em geral, respondidas pelo Vogal Igor Francisco, o coordenador do projecto, João Mayer, entre outros quadros seniores da Unidade de Refinação e Petroquímica.
Nos esclarecimento fornecidos, foi possível identificar a supervisão e cooperação com várias empresas de renome internacional como a Kinetics Technology, empreiteira, a Eni Projeti, responsável pela auditoria de engenharia e supervisão das compras dos principais equipamentos, a Honeywell UOP, licenciadora da unidade de reforma catalítica, a Haldor Topsoe, licenciadora da unidade de hidro tratamento da nafta, departamentos de inspecção e engenharia, os Institutos de Soldadura e Qualidade de Itália e Portugal e a DNV, encarregadas da certificação, assim como a Griner e aTeixeira Duarte, entre outras, que atestaram a reinspecção dos equipamentos quando chegaram ao país.
Desde a criação das suas instalações, em 1958, é a primeira vez que a Refinaria de Luanda aposta numa unidade com capacidade de produção diária de 1.580.000 litros de gasolina, contrastando com os anteriores 395.000 litros, ampliando até quatro vezes o volume de gasolina disponível ao mercado nacional, com outros benefícios adicionais, como o incremento da produção de gás butano (30%), a redução considerável de emissões gasosas pela utilização do hidrogénio produzido, para a geração de energia eléctrica na Central do Ciclo Combinado, geração de vapor nas fornalhas, entre outros ganhos.
A entrada em funcionamento do novo Complexo de Produção de Gasolina está em linha com a estratégia de aumento da produção de derivados de petróleo, objectivo plasmado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.