As realizações da Sonangol e da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), referentes ao 4º trimestre de 2022 foram apresentadas, dia 24 de Janeiro de 2023, no auditório Eng.ª Albina Assis, localizado no edifício sede do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).
O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, fez as notas de abertura do evento, cuja apresentação das realizações do período foi da responsabilidade do Presidente na Unidade de Negócio de Trading &Shipping, (UNTS), Luís Manuel.
Nas exportações por empresa durante o trimestre analisado, a ANPG representou cerca de 23,28% e a Sonangol 16,44% do volume total, relativamente a comercialização de petróleo bruto, o volume total das vendas foi de 14.685.824,60 barris para a petrolífera estatal e 20.791.983,72 barris para a Concessionária Nacional, representando um ligeiro decréscimo comparativamente ao trimestre anterior em que a Sonangol comercializou cerca de 14.347.287,4 barris e a ANPG 27.222.863 barris.
Relativamente aos destinos das ramas angolanas, o 4º trimestre registou um total de nove (9) países. A China continua a liderar a lista de países do destino das ramas angolanas, com 49,83%, seguida da Índia, com 10,06%; da Itália, com 7,56%; Espanha, com 5,04%, Singapura, com 4,41%; Malásia, com 3,36%; Brasil, com 2,73%; Portugal, com 2,54% e a Indonésia, com 2,53%, respectivamente. Comparativamente ao 3º trimestre, do total de 10 países, a China representou cerca de 48,76%, seguida da Índia, com 9,31%, o Canadá com 6,64% e a Espanha com 6,63%.
Quanto a exportação de produtos refinados e LPG, a Sonangol atingiu um volume total de 200.877,752 TM (toneladas métricas), apresentando uma redução de 81,968,126 TM comparativamente ao 3º trimestre. Em relação a importação de produtos refinados, a petrolífera nacional importou um volume de cerca de 700.757,141 TM, registando uma redução comparativamente ao trimestre anterior.
Os principais factores que influenciaram os preços do petróleo no mercado internacional foram, essencialmente, o acordo entre os membros da OPEP+ para o corte de 2 milhões de barris, o aumento de casos da COVID-19 na China, e o acordo entre o G7 e a U.E. sobre o limite máximo de USD 60/barril para o preço do petróleo da Rússia.