O Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD) recebeu, a 11 de Setembro, a visita do Presidente da República, João Lourenço, que constatou o andamento das obras da imponente infraestrutura que estão a 64% da execução. 
No local, o Chefe de Estado, que se fez acompanhar de uma delegação integrada pelos Ministros de Estado, entre outros membros do Executivo, foi recebido pela Governadora do Bengo, Maria Nelumba, o Ministro Diamantino Azevedo, o Administrador Joaquim Fernandes, em representação do PCA da Sonangol, bem como o Director do TOBD, Mauro Graça.
A Governadora provincial, durante a sua nota de boas-vindas, agradeceu à petrolífera nacional pela construção do Terminal no Bengo, especialmente pelos números de emprego que gera e profissionais que capacita localmente, com quase 3000 mil efectivos, sendo 96% de mão de obra nacional e 58% jovens. “Quero manifestar a nossa satisfação e apreço ao Conselho de Administração da Sonangol por ter concebido este imponente projecto e implantá-lo no território da nossa província“, exclamou.
Por seu turno, Diamantino Azevedo, na sua intervenção, recordou a relevância desta iniciativa para o país, pontuando que “O TOBD é uma obra estruturante, para o sector petrolífero, com relevância estratégica para o país, dado o seu papel no reforço da segurança energética nacional”. A actividade dividiu-se em 2 momentos: O primeiro com uma breve apresentação geral do Projecto, pelo seu Director Mauro Graça, onde, com detalhe, foi dada uma visão dos desenvolvimentos dos trabalhos. Na segunda parte, realizou-se a visita, propriamente dita, onde se constataram in loco os 16 tanques já prontos, dos 29 existentes, os 5 bullets de reservatórios de gás liquefeito, dos 34 que se prevê receber, bem como a ponte cais que foi edificada no site.
Depois da incursão, João Lourenço, visivelmente agradado com o avanço da empreitada, manifestou a sua satisfação pelo que verificou. “Hoje fala-se de segurança energética, e para se ter segurança energética é necessária a produção de energia, por um lado, e a capacidade estocagem”, referiu, sublinhando a importância do empreendimento “Esta importante infraestrutura vai contribuir, com certeza, para exportação de derivados de petróleo”.
O TOBD, retomado em Dezembro de 2021 e com a previsão de conclusão a Julho de 2024, vai permitir a criação de reservas estratégicas de segurança de combustíveis líquidos, assim como a criação de espaço para a comercialização de serviços de acumulação na região, possibilitando que Angola tenha um aumento de mais de 580 mil metros cúbicos da sua capacidade actual de armazenagem, em terra.